quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

O terceiro voto do sucesso


Estou desperto.
Estou cheio de jubilosa expectativa.
Sinto estranhas ressonâncias em meu coração ao dar as boas-vindas a cada novo dia, agora, com alegria e confiança ao invés da autopiedade e medo.
Aquele que sofre se recorda.  Nunca irei repetir as falhas e enganos fúteis do passado agora que tenho estes pergaminhos para guiar-me.  
A cada dia irei aventurar-me pelo mundo acompanhado por três poderosos aliados novos: confiança, orgulho e entusiasmo.
Estou confiante de que posso lidar com qualquer desafio, o orgulho exige que eu me desempenhe com o melhor da minha habilidade, e tudo isso será realizado porque redescobri um poder especial que esteve ausente de minha vida desde a infância, o poder do entusiasmo.
Cada ato memorável na história do mundo é um triunfo do entusiasmo.  Nada de grande jamais foi atingido sem o entusiasmo, porque os desafios e as profissões, por mais medonhos e complexos que sejam, ganham um novo sentido com o entusiasmo. 
Sem entusiasmo estou condenado a uma vida de mediocridade, mas com ele posso realizar milagres.
Há um novo sentido em minha existência.  O fracasso não é mais meu companheiro constante. O vazio, o isolamento, a ineficácia, a tristeza, a vexação e o desespero do passado desapareceram desde aquele dia, não há tanto tempo, quando me recordei de como sorrir. 
Os outros já estão refletindo meus sorrisos e meu zelo. Partilho com satisfação a chama do amor e da felicidade.

Sempre irei banhar meus dias na radiância dourada do entusiasmo.

O entusiasmo é o maior recurso do mundo. Seu valor potencial ultrapassa em muito o dinheiro, o poder e a influência. Sem qualquer ajuda, o entusiasta convence e influência onde a riqueza acumulada por um pequeno exército de trabalhadores mal provocaria um frêmito de interesse. 
O entusiasmo pisoteia o preconceito e a oposição, rejeita a inação, toma de assalto a cidadela de seu objecto e, como uma avalanche, esmaga e engolfa todos os obstáculos.
Aprendi uma grande lição o entusiasmo é a minha fé na ação!
Com fé eu não posso falhar.


Sempre irei banhar meus dias na radiância dourada do entusiasmo. 

Alguns de nós somos entusiásticos às vezes e alguns poucos conservam até mesmo sua vivacidade por um dia ou uma semana. Tudo isso é bom, mas devo e irei desenvolver o hábito de manter meu entusiasmo indefinidamente, honestamente e sinceramente, de modo que o sucesso de que desfruto hoje possa ser repetido amanhã, na próxima semana e no próximo mês. 
O entusiasmo, o amor pelo que for que eu estiver fazendo que não preciso sequer tentar entender, mas sei que proporcionará vitalidade adicional a meus músculos e minha mente.
O entusiasmo em tudo o que faço se tornará, mediante árduo esforço, um hábito. Precisamos primeiramente formar nossos hábitos e então, bons ou maus, estes nos formaram. O entusiasmo será meu carro de guerra para uma vida melhor.
Já estou sorrindo em antecipação ao bem que virá.

Sempre irei banhar meus dias na radiância dourada do entusiasmo.

O entusiasmo pode mover castelos e cativar os brutos.  É o dom de sinceridade, e a verdade raramente é vitoriosa sem ele. Como tantos outros, conduzi minha vida com ideias falsas de recompensas verdadeiras, acreditando que o conforto e o luxo deviam ser meus objetivos quando tudo aquilo que qualquer um de nós precisa para ser realmente feliz é algo a respeito de que possamos sentir-nos entusiasmados.
O entusiasmo irá beneficiar meu futuro com mais intensidade do que a chuva da primavera nutre a plantação de trigo. 
Daqui por diante, todos os meus dias serão diferentes daqueles do passado.  Nunca mais irei considerar trabalho árduo seja o que for que eu tiver de fazer para sustentar meu futuro, caso contrário irei sentir a tensão da necessidade em meus afazeres e as horas de cada dia irão durar pelo que parecerá uma eternidade.
Deixe-me, ao invés disso, esquecer que preciso trabalhar para comer e abordar a labuta diária com toda minha energia, zelo e boa disposição.  Com essas virtudes desempenhar-me-ei muito melhor que antes, as horas passarão rapidamente e, se esse rendimento entusiástico continuar dia após dia, certamente irei tornar-me mais valido para mim mesmo e para o mundo. 
Não há pessoa, ocupação ou problema que não possa ser afetado para melhor por minha atitude.

Sempre irei banhar meus dias na radiância dourada do entusiasmo.

Nessa radiância brilhante serei capaz de ver, pela primeira vez, todas as boas coisas da vida que estiveram ocultas de mim durante aqueles anos de futilidade. Do mesmo modo que o jovem apaixonado tem o senso mais apurado e a visão mais aguda, e vê objecto de sua afeição uma centena de virtudes e encantos invisíveis a todos os outros olhos, eu irei, imbuído de entusiasmo, ter meu poder de percepção intensificado e minha visão ampliada até que possa ver a beleza e encanto que outros não conseguem discernir, o que pode compensar o trabalho enfadonho, a privação, a opressão e mesmo a perseguição. 
Com entusiasmo, posso tirar o melhor partido de qualquer situação e caso tropece vez por outra, como até os mais dotados de talento farão ocasionalmente, recompor-me-ei e seguirei adiante com minha vida.

Sempre irei banhar meus dias na radiância dourada do entusiasmo.

Que grande jovialidade sinto, sabendo que possuo este grande poder, para alterar meus dias e minha vida inteira com minha atitude. 
Como lamento aquelas legiões que não têm o conhecimento de que podem usar esta grande força, uma força já presente nelas, para orientar seu futuro. Farei voltar o calendário e adotarei o encanto irresistível da juventude com esse entusiasmo borbulhando como uma fonte de água na montanha. A juventude não vê escuridão adiante, nem armadilha da qual não se possa escapar. A juventude esquece que no mundo há uma coisa como o fracasso e acredita que a humanidade esperou, por todos estes séculos, que um jovem viesse e fosse o libertador da verdade, energia e beleza.
 Hoje levanto alto a minha vela e sorrio para todos.

Sempre irei banhar meus dias na radiância dourada do entusiasmo.

Do livro O maior vendedor do mundo - 2ª parte: O fim da história, de Og Mandino.

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